Descrição

No ano de 2021 quando foi comemorado os 100 Anos de Blindados no Exército Brasileiro, mais uma vez estamos necessitando renovar nossa frota de Veículos Blindados. De maneira geral e com raras exceções os estudos para esta demanda estavam sendo materializados através dos estudos da Nova Couraça que previa não só Carros de Combate como também diversos outros tipos de veículos blindados sobre rodas e lagartas, numa abertura para que empresas estrangeiras, e com uma modesta participação para que as empresas nacionais, pudessem oferecer o que atenderá com base em nossos requisitos técnicos e operacionais, e que trará uma grande quantidade de ofertas dos mais variados países, num momento em que nossa Base Industrial de Defesa talvez não consiga dar uma resposta como foi feito nos anos dourados das décadas de 1970 a 1990, onde chegamos a desenvolver muito material que poderia nos ter nos dado uma grande independência na área de Defesa.

O Brasil construiu, a partir de meados da década de 1960, uma pujante, estruturada e supostamente duradoura indústria de material de defesa. Seus projetos traziam esperanças de que o país conseguiria se transformar em um destacado provedor de materiais de emprego militar, agregando tecnologia aos produtos nacionais e trazendo divisas financeiras e conhecimentos estratégicos importantes para seu futuro como Nação.

Sua indústria de defesa, após esse período de desenvolvimento inicial, obteve tecnologias críticas primordiais e um relativo sucesso comercial, quando suas principais empresas do setor firmaram contratos de desenvolvimento, produção e exportação com diversos países latino-americanos, europeus, africanos e asiáticos.

O mais importante foi a interação entre esse grupo e as empresas brasileiras – e algumas multinacionais – que materializaram os primeiros sonhos para uma realidade, até então nova no país.

Este livro está atualizado até outubro de 2023.